Olá pessoal! Esse mês temos estudado aqui no blog sobre discipulado. Já falamos sobre lições que podemos aprender com apóstolo Paulo, sobre o que e como falar com nossos discípulos e hoje falaremos sobre confronto. Não tem como falar sobre discipulado sem abordar essa tema. Acredito que todo encontro discipulador deve existe oração, palavra e confronto. Mas o que seria confrontar alguém? E como podemos fazer isso?
Paulo reconhecia a importância do confronto na vida cristã e por isso não só confrontava como orientava Timóteo e não deixar de fazê-lo.
“Na presença de Deus e de Cristo Jesus, que há de julgar os vivos e os mortos por sua manifestação e por seu Reino, eu o exorto solenemente.” 2 Tm 4:1
“Deves saber corrigir com mansidão os que se te opõem, na expectativa de que Deus lhes conceda o arrependimento, conduzindo-os ao pleno conhecimento da verdade.” 2 Tm 2:25
O confronto é parte essencial de todo discipulado, ele tem por objetivo mostrar às pessoas aquilo que sozinha ela não consegue enxergar.
As chaves para todo confronto são: a confiança do discípulo para se abrir; e a compaixão do discipulador, que precisa ter empatia e sentir a dor do outro.
Entretanto, o confronto não deve ocorrer de qualquer forma, repare que Paulo disse que exortaria Timóteo na presença de Deus e de Cristo e que o orientou a fazer isso com mansidão esperando que Deus concedesse arrependimento ao outro.
Portanto, o confronto é importante para que se dê oportunidade do outro mudar, mas deve ser efeito em amor e na certeza de que apenas o Senhor pode provocar o arrependimento necessário para uma mudança de atitude.
Seu papel como discipulador é apenas mostrar ao outro aquilo que ele não está vendo e levá-lo a refletir de modo que possa encontrar arrependimento.
Para fazer um confronto bem sucedido você pode seguir alguns passos:
1) Mostre para a pessoa as consequências dos seus atos, o que a atitude que ela está tomando pode causar, a fim de ensinar e fortalecer. Entretanto, preste bem atenção e mostre as consequências, aquilo que é resultado da sua ação, não à punição, algo que alguém irá impor sobre ela. Lembre-se da graça, o preço do pecado já foi pago.
2) Mostre quem ela é de verdade “Filha de Deus”, deixe claro que o pecado não define quem ela é.
3) Procure as reais motivações que à fizeram errar daquela forma, faça perguntas certas, de modo que ela mostre o que de fato precisa ser tratado em sua vida para que você possa ajudar.
O pecado em si, é apenas o externalização de algo que surgiu em seu interior. Por exemplo, às vezes uma moça se relaciona sexualmente com um rapaz unicamente para suprir uma carência e garantir a continuidade do seu relacionamento, dessa forma, o que precisa ser tratado não é o ato sexual, mas a rejeição que ela tenta suprir com aquele comportamento. Enquanto a rejeição não for tratada ela sempre fará algo para suprir isso.
“O confronto bem sucedido constrói relacionamentos e fortalece o vínculo da aliança.”
Não precisamos ter medo de confrontar, pois é o confronto que fará que enxerguemos as situações como elas são de verdade, trará arrependimento e mudança para nossa vida.
Portanto, não deixe o confronto para amanhã, pois ele é essencial na caminhada cristã.