Vinho velho em odres velhos e vinho novo em odres novos…
O “odre” era um recipiente feito de couro onde era posto vinho. Quando o vinho novo fermentava, a expansão dos gases liberados das reações químicas exigia mais espaço no recipiente. Assim, o recipiente precisa ser maleável, moldável, para comportar todas as reações que o vinho novo passava. O odre velho, com couro já desgastado não conseguiria se moldar, por isso, para vinhos novos, os odres tinham que ser novos.
Vamos entender o vinho como “a unção” do Senhor e o odre como um recipiente onde ele deseja despejar “a unção”, ou seja, nós mesmos.
Algumas pessoas são odres velhos, que estão cheios de vinho velho. O vinho velho não muda mais, ele não fermenta. Então, o odre também não precisa mudar. Essas pessoas estão acostumadas “sempre foi assim”. Existe uma zona de conforto, de onde elas não querem sair. Tudo esta do jeitinho que gostam: tranquilo, acomodado e confortável. Esses experimentaram o vinho velho e, por comodidade, não querem o vinho novo.
Sabe os judeus? Eles viviam das lembranças de quando Deus abriu o mar vermelho e, por isso, não viram o messias chegar…
Quando uma unção nova do Senhor é derramada, os velhos costumes legalistas não são capazes de ver o que Deus está fazendo!
Deus quer que você seja maleável. Deus quer te moldar. Deus não gosta de coisas “engessadas” e pré-estabelecidas. Como Deus pode nos dar algo novo, se continuamos fazendo as coisas velhas. Não há como Deus derramar vinho novo em odres velhos (pessoas que não estão dispostas “se moldar” ao agir do espírito).
Imagina a grandiosidade de Deus! Você acha que é possível aprender tudo sobre ele de uma só vez? Claro que não! Nosso conhecimento de Deus precisa estar sempre se renovando e crescendo.
Você acha que um Deus tão grande assim, cabe em uma estrutura de 4 paredes, preso a uma liturgia igualzinha todo domingo? Você acha que um encontro com Deus consegue ter hora para começar e terminar? Você acha que Deus só tem uma forma de agir? Que todo mundo deve falar com ele do mesmo modo (somente em tom baixo e comedido ou somente com berros entusiasmados)? Todas essas respostas devem ser NÃO. Deus está cansado disso! Ele quer odres novos!
Manter o cristianismo nos odres velhos vai causar frustação, desânimo e desmotivação…
Precisamos nos levantar como uma nova geração, que quer o novo, que ama a Deus, que busca a sua face, que invade praças, ruas, condomínios, casas, hospitais, orfanatos, festas e prostíbulos… Sim! Festas e prostíbulos também! Não podemos nos esquecer que Deus veio para os doentes e não para os sãos!
Nossa geração precisa começar a curar, a operar milagres e mover o sobrenatural. Precisa se levantar e quebrar paradigmas. Cada um deve viver aquilo de novo que Deus tem para si e não se conformar com a tranquilidade de ser um odre velho.
Nós precisamos parar de brigar sobre o que é certo ou errado, sobre onde podemos e não podemos ir, sobre o que podemos ou não podemos fazer. Temos que parar de julgar uns aos outros e começar a nos inconformar com a quantidade de pessoas, sedentas por Deus, que estão indo para o inferno enquanto discutimos coisas fúteis.
Evita, no entanto, todo tipo de questões tolas, genealogias, discórdias e discussões inúteis a respeito da Lei, porquanto essas contendas são vazias e sem valor. (Tito 3:9)
Eu quero ser odre novo, quero o novo de Deus para minha vida! Quero novos ministérios, novos dons, novos talentos, novos amigos, novos desafios… Também quero guardar e usar tudo o que já vivi para anunciar o reino, não preciso desprezar o que já vivi, mas estou disposta a receber novas missões. Tenho clamado a Deus para que ele me ensine a ser um odre novo, clame você também! Assim, poderemos receber vinho novo.
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