Cinquenta tons de LIBERDADE

“Cinquenta tons de liberdade” está em cartaz em nos cinemas é o último filme da trilogia “Cinquenta Tons”, que conta a história de amor entre um homem, bonito e rico (Sr. Gray) e com uma mulher simples e pobre (Ana). O conflito da história é que Gray só consegue ter prazer sexual quando age como um “dominador” e para isso, precisa que regras sejam cumpridas. A questão do primeiro filme é se Ana, vai aceitar fazer um contrato concordando as regras de Gray.

Inicialmente Ana aceita o contrato, e eles começam o que muitos têm chamado de “o conto de fadas moderno”.

Gray era um homem com um passado perturbador. Foi abandonado pelos pais e quando adotado foi abusado. Por isso, ele só aceita ter relação sexual quando ele é “dominador”, usando instrumentos sadomasoquistas na mulher, que não pode fazer nada sem sua autorização.

Eu não estou aqui para dizer que fantasias sexuais são erradas.  O que podemos fazer entre 4 paredes? Tudo, desde que não inflija dois princípios: a palavra de Deus e a vontade do outro.

Nós podemos fazer tudo aquilo que somos livres para não fazer. “Foi para liberdade que Cristo nos libertou.” Gálatas 5:1

No caso do Gray, ele só conseguia se relacionar daquela forma, o que é um problema. Em Cristo, nos temos liberdade de escolha e por termos o Espírito Santo em nós, escolhemos não fazer algumas coisas. Mas, quando não conseguimos dizer “NÃO” para algo é porque vivemos uma falsa liberdade.  

No segundo filme da trama o casal principal se acerta sexualmente, ambos sedem um pouquinho e eles vão se ajustando.  Só que começam a viver outra prisão, o passado. Gray ainda estava ligado a outras mulheres que tentam para atrapalhar o romance. É óbvio que isso iria acontecer, quando você não resolve questões do passado antes de iniciar um novo relacionamento, você acaba levando os “ex” para o relacionamento atual.

O que acontece quando duas pessoas se relacionam sexualmente?

  • Eles se tornam um.

E quando eles se separam?

  • Elas ficam feridas e cada um fica com um pedacinho da alma do outro.

Imagine duas folhas de papel A4, uma azul e outra rosa, então você cola uma na outra. Quando você tenta separá-las o que vai acontecer? Elas vão rasgar, vão ficar cheias de buraquinhos e um pouco da folha azul ainda vai ficar colada na rosa e um pouco da rosa na azul. É isso que acontece com a nossa alma a cada relacionamento rompido.

Imagine recolar e separar a folha rosa em uma folha verde e depois em uma folha amarela. Consegue imaginar como fica alma dessa pessoa? Ela nunca terá liberdade para se envolver de forma saudável com outra pessoa até se render a Cristo.

Como resolver isso? Por meio do arrependimento e confissão. Ao fazer isso somos curados e restaurados. Jesus te dará uma folha nova.

O livro de Oséias conta isso. O profeta era casado com uma adúltera que o Senhor levou ao deserto, lá ela teve um encontro com o Ele, que restaurou sua vida. Quando ela volta para casa, Deus manda Oséias “despojar” sua esposa. A palavra “despojar” significava “tirar a virgindade”, ela foi completamente restaurada.

No terceiro filme da série estava tudo bem. Um casamento dos sonhos, lua de mel num paraíso, passeio de jatinho, carros luxuosos, mansões como presente, viagens…

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Mas, contrastando com o título do filme, eles não ainda não tinham liberdade. Estavam na prisão do dinheiro.

O tempo todo estavam cercados por seguranças e ameaças, faltava paz.  Além disso, o filme retrata um marido controlador e uma esposa insubmissa, ela faz tudo que ele manda não fazer e nunca se dá bem.  Muitos princípios bíblicos quebrados.

O grande problema nessa história é que mulheres do país todo, em sua maioria, casadas e com filhos, lotam os cinemas com suspiros por um filme cujo casal principal não tem liberdade.

Esse post não é uma crítica ao filme, acho que vocês perceberam que eu assisti todos os três. É apenas um alerta para que você, que acha a história deslumbrante e se encanta com o Sr. Gray, saiba que a liberdade, prazer e paixão que esperamos não está em nada do que o filme mostra, mas sim em viver um relacionamento segundo aquilo que o Senhor nos orienta em sua palavra. Nossos relacionamentos devem estar firmados em Cristo. Pois é assim, que viveremos o que há de melhor nessa vida!   

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